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Obra digital analisa o perfil dos magistrados e o futuro da Justiça

​Quem são os magistrados brasileiros? O que pensam, como atuam, quais as suas expectativas? Essas são algumas das questões abordadas no livro Magistratura do Futuro, coordenado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão. A obra pode ser baixada gratuitamente no site da Editora JC.

Dividida em dez capítulos, a publicação reúne a discussão de diversos especialistas sobre temas como a saúde do magistrado, a relação entre o Judiciário e a sociedade, os precedentes judiciais e o futuro da Justiça. Entre os autores, está o presidente do STJ e ex-corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, que assina artigo sobre a importância do Conselho Nacional de Justiça e de sua corregedoria para o Judiciário, a democracia e a sociedade brasileira.

Também integram a publicação os artigos vencedores do I Concurso de Artigos Científicos do Centro de Pesquisas Judiciárias da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Parte das reflexões trazidas pela obra tem origem em duas investigações importantes: a pesquisa Quem somos. A Magistratura que queremos, realizada em 2018 pela AMB, e o Estudo da imagem do Judiciário brasileiro, também da AMB, em parceria com a Fundação Getulio Vargas. Entretanto, o livro vai além desses estudos, refletindo de forma aprofundada sobre a atuação dos juízes e fazendo novas projeções sobre o futuro da magistratura. 

18 mil magis​​trados

Na apresentação do livro, o ministro Salomão lembra que o Brasil possui um dos maiores Judiciários do mundo, com mais de 18 mil magistrados. Para o aperfeiçoamento da atividade judicante, segundo o ministro, é necessário conhecer quem são, de fato, os juízes, qual magistratura eles buscam e como se projetam para a sociedade.

“Que o diagnóstico proporcionado por essas importantes pesquisas e reflexões possa nos ajudar a avançar, com o aprimoramento da formação dos magistrados, a consolidação das nossas prerrogativas funcionais e o fortalecimento do Poder Judiciário brasileiro como um todo”, assinala o ministro.